A hipertensão pode ser agravada pela obesidade.
Isso porque indivíduos considerados obesos se alimentam com excesso de carboidratos, gorduras e sal, além de não praticarem exercícios físicos.
Tudo isso vai em desencontro com o que se recomenda para evitar um quadro de pressão alta.
Estimativas do Ministério da Saúde apontam que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem de hipertensão, a conhecida pressão alta.
A hipertensão também está associada a outras complicações como o diabetes, dislipidemia e o risco cardiovascular.
Cirugia bariátrica
O excesso de peso corporal está diretamente relacionado com a hipertensão arterial.
Hábitos de vida não saudáveis, como sedentarismo e consumo exagerado de alimentos industrializados ricos em sal, ajudam a aumentar os níveis de pressão arterial.
Estudos demonstram que, com a redução do índice de massa corpórea, a cirurgia bariátrica tem impacto significativo na diminuição da circunferência abdominal, da pressão arterial, da frequência cardíaca e dos níveis de colesterol ruim (LDL), além de promover o aumento do bom colesterol (HDL).
No Brasil, pesquisas mostram que 51% da população está acima do peso; desses, 17,4% são obesos.
O excesso de peso, principalmente quando a gordura corporal se localiza no abdômen, está extremamente ligado ao aumento da pressão arterial.
Obesidade
A obesidade se relaciona com a hipertensão por aumentar os níveis de insulina no sangue e a retenção de sódio pelos rins.
A hipertensão é responsável por 40% dos infartos, 80% dos derrames e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.
Pessoas obesas passam por modificações hormonais, com aumento dos níveis de insulina e maior retenção de sódio pelos rins.
Estes fatores contribuem significativamente para o desenvolvimento da hipertensão arterial.
Hipertensão
A hipertensão é diagnosticada pela medição e registros iguais ou superiores a 140/90 mmHg (14 por 09) são considerados altos.
A prevenção da hipertensão se baseia no controle de peso, alimentação saudável com baixas quantidades de sal e prática regular de atividade física.
Também são indispensáveis cuidados periódicos através de consultas médicas com aferição da pressão.
Além das mudanças de hábitos, em geral o tratamento envolve o uso de medicamentos que, normalmente, devem ser consumidos durante toda a vida.
Porém, um estudo realizado por pesquisadores do Hospital do Coração e publicado na revista científica Circulation, mostra que 51% dos pacientes obesos hipertensos submetidos à cirurgia bariátrica, deixaram de ser hipertensos um ano após a cirurgia.
Crianças
Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, pesquisadores analisaram os registros de saúde de quase 250 mil crianças, de 06 a 17 anos, e descobriram que aquelas que estavam com sobrepeso tinham duas vezes mais chances, que as crianças com peso normal, de ter pressão arterial elevada.
Além disso, o risco de hipertensão era quatro vezes maior em crianças e adolescentes com obesidade moderada; e dez vezes maior em pessoas com obesidade extrema.
Os pesquisadores também descobriram que, 10% das crianças e adolescentes com obesidade grave que foram analisadas tinham hipertensão, e quase a metade delas apresentaram leituras ocasionais da pressão arterial na gama alta.
Fontes: Blog da Saúde/Ministério da Saúde; Sociedade Brasileira de Hipertensão; Cuidados pela Vida ; Veja (link – Saúde); e Mais Pfizer