Desenvolvida na Europa no início da última década, a técnica do tratamento do cisto pilonidal, também chamada de EPSiT, é atualmente uma das formas menos invasivas de tratar este tipo de cisto, que é comum na região entre os glúteos, entre a pele que recobre o cóccix e o sacro.
O procedimento já é realidade, nos últimos tempos, na Kaiser Clínica e no Hospital Dia, e é realizado com a ajuda de um fistuloscópio de Meinero, equipamento ótico conectado a uma microcâmera, que possibilita iluminar e visualizar o cisto internamente.
O instrumento também permite a passagem de outros itens cirúrgicos, que são responsáveis por limpar o conteúdo do cisto e cauterizar as paredes sem precisar abri-lo. Este processo torna a recuperação mais rápida e com menos dores no pós-operatório, facilitando também a cicatrização. Vale lembrar que a higienização é um fator indispensável para a perfeita recuperação.
Entenda o cisto pilonidal
Estudos mostram que o cisto pilonidal tem origem com o surgimento de pelos que “invadem” a região entre os glúteos. Como reação ao “corpo estranho”, o tecido fibroso encapsula estes pelos, causando o cisto, que pode ser formado sem gerar sintomas ou pode ser notado pelo paciente pela acumulação de pus em decorrência de uma inflamação, necessitando, assim, de procedimento cirúrgico.
Segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia, homens entre 17 e 40 anos são os mais acometidos pela doença, que não cicatriza se não for tratada de maneira adequada por um coloproctologista.