Em um ano de pós-operatório, o paciente normalmente engorda.
Mito.
Na maioria dos casos, o ganho de peso ocorre quando o paciente não assume hábitos saudáveis. Como a adoção de dieta menos calórica e mais nutritiva e a prática de exercícios físicos regulares.
Perde-se mais peso nos primeiros seis meses.
Verdade.
A perda mais significativa de peso ocorre nos primeiros seis meses. Daí a importância de o paciente seguir com disciplina as recomendações médicas nessa primeira etapa do pós-operatório.
A mulher pode engravidar no pós-operatório.
Verdade.
A paciente é liberada para engravidar sem riscos após 15 meses de pós-operatório.
Durante esse período, recomenda-se a anticoncepção. No entanto, os anticoncepcionais orais (pílulas) devem ser evitados.
Sempre é possível fazer a cirurgia videolaparoscópica.
Verdade.
Somente em situações especiais não é possível realizar esse tipo de cirurgia. É o caso, por exemplo, de pessoas submetidas a cirurgias abdominais prévias.
Há tendência à anemia no pós-operatório.
Verdade.
De fato isso ocorre.
Entre os pacientes, as mulheres têm maior tendência à anemia. Isso por conta da menstruação, perda de ferro e pouca presença de carne vermelha na dieta.
Essa situação pode ser minimizada com a ingestão de alimentos ricos em ferro. Se necessário, com a utilização de suplementos vitamínicos.
O apoio da família e à família é indispensável.
Verdade.
Deve-se prestar toda a assistência e orientação à família do paciente, oferecendo o máximo de informações solicitadas. Quando necessário, também consulta psicológica.
Os novos hábitos a serem adotados pelo paciente devem ser compartilhados e estimulados por todos que convivem com ele.
O paciente sente muitas dores no primeiro mês do pós-operatório.
Mito.
Normalmente, as dores se manifestam somente no primeiro dia do pós-operatório.
Isso acontece porque o abdômen precisa ser inflado com gás carbônico na cirurgia por videolaparoscopia. Isso possibilita a melhor manipulação dos órgãos internos.
Fontes: Portal da Saúde / Ministério da Saúde; Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica; e Dr. Roberto Luiz Kaiser Junior.